segunda-feira, 13 de abril de 2009
20 - Aquele rapaz que vendia sonhos e ilusões
Extraído de https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdegZ43rx2N_mA6XctkAnRKHg5dpvUywGhe8lB7adB7ML-N7c3wnyXfGA0H8kDkrVSJoKtverEkEaTkIaxsNGl9cxO1yPu6U55DXZYEIvBmdZSW6yKnNv3b8PbeVlSWnWhifWxMPrRIXiU/s400/743992.jpg
Aquele rapaz que vendia sonhos e ilusões
Todo dia e de todas as formas que se imagina
Desde a beleza do corpo que atraía menina
Até o passaporte para as piores alucinações,
Este rapaz ganhou a aposentadoria divina
Antes de cumprir o prazo de suas funções
Sabe-se lá se ele ganhará as gratificações
Que a Previdência desta terra determina
(Vejam-se Previdência e Providência às barras
Dos tribunais, é questão de instâncias)
O que se sabe é que ele não exercerá mais
Seu ofício de vender delírios e farras
Uma vez que eles fizeram a extravagância
De venderem-se até ao, então, cético rapaz.
Francisco Libânio
São Paulo, 07/03/09,
8:01 PM
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