sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Soneto da mulher sublime


Tu, que em tua singela feminilidade,
Depuraste o que é só das mulheres,
Ser amiga, ser fiel e exalar lealdade,
Ser simples e exercer teus deveres

De mulher e outros tantos, na verdade,
És imperfeita para os vazios quereres
Dos imperfeitos na superficialidade,
E és a perfeição entre todos os seres

Amas com o coração fazendo saber
Quando e quem amas sem excessos,
Sem furores e ao mundo és discreta

Sublimas teu amado, fazes completa
A união e tudo isso paga certos preços
Que eu, ao te amar, custo a entender.

Francisco Libânio,
08/10/10, 2:17 PM,
Macaé

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