Não não... Gigante Adamastor só no Cabo das Tormentas, na África. Não aqui.
E o que me ensinaram na escola,
Que a frota pegou tal tempestade
E na deriva seguido pela vontade
Do mar, quando de novo controla
Sua nau, Cabral, quando desatola
Da deriva vê em grande felicidade
Terra firme e a gente sem maldade
E nua. Paus e peitos sem dar bola.
Caminha aqui escreveu para o Rei.
Foi tudo casual. Assim que eu sei
Ou saberia não fosse tudo lorota.
Nunca houve tempestade alguma,
Foi a primeira mentira. Acostuma,
Vieram outras para encher a cota.
Francisco Libânio,
22/04/13, 12:42 PM
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