Faz o que quiser.
Dou ao meu soneto total poder,
Poder para falar uma bobagem,
Poder para praticar a fuleiragem
E a maluquice que bem entender.
Serei o juiz para punir, absolver
O soneto. Havendo sacanagem,
Eu o repreenderei. Uma imagem
Se zela e a moral há de se manter.
Quem ler o soneto e sua emenda,
Dirá: O soneto que lá se entenda
Com o poeta que o pôs por escrito.
Caro leitor, O soneto e eu somos
Metades separadas, dois pomos.
Você lê nele o que eu te teria dito.
Francisco Libânio,
14/04/13, 12:47 PM
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