Mas eu gosto!
Uma mulher, digamos que uma Ana,
Moça de boa casa, nada a condena,
Nada a desabona, em nada obscena,
Criação fina em escola presbiteriana,
A dominar línguas francesa e italiana;
Enfim mulher que só não se ordena
Porque à mulher, melhor a novena
Que o altar da liderança diocesana.
Uma mulher assim demais fascina
No homem a mentalidade fescenina
E ele só pensaria na hora oportuna
De pegar essa pérola e fazer zona
Com ela e, se os ouve, de carona,
Também quer, ainda que se puna.
Francisco Libânio,
10/04/13, 12:23 PM
Nenhum comentário:
Postar um comentário