Queria achar um livro meu num desses.
De ser poeta nunca me gabo
E por ser poeta nada recebo.
De cada soneto que concebo
E em cada verso que acabo
Mais emputeço e fico brabo
Porque é aí quando percebo
Que nem em fundo de sebo
Um soneto meu terá o cabo
E o louvor justo. Pois o exibo
A amigos e pouco me inibo
Se acharem imoral ou bobo.
Mais imoral e imoral ao cubo
É o que o cerca. Nem adubo
Se faz e nem por isso esnobo.
Francisco Libânio,
12/04/13, 9:13 AM
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