Nada mal de vez em quando...
E se a moça resolvesse, do nada,
Mandar: “Hoje te quero de escravo”?
Digo aqui por mim. Não me travo.
Deixo que aconteça. A namorada
Dar ordem, ser dona e aclamada
Mestra durante o íntimo conchavo
Apimenta a coisa, não põe bravo
Este poeta. Com a coisa serenada,
Os dois deitados juntos na cama,
Ela declara, do nada, que me ama
Como declarou querer ser a dona.
Porque amor não é só romantismo
E luz de vela. A dose de erotismo
Excita como a ordem impressiona.
Francisco Libânio,
14/04/13, 5:49 PM
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