E que se foda!
Soltei do verso a última amarra,
O pudor que demais o emperra
Deixei que ele descesse a serra
E meu soneto de mim desgarra.
Escrevo os quartetos na marra,
E, escritos, a metade já soterra
A vergonha que nem mais erra
Por aqui. O baixo calão escarra,
A irreverência mais ainda acirra
Com a fala chula que só de birra
Solta um isolado e sonoro porra.
O soneto a este terceto empurra
A honra de agora encher a burra
E fazer deste soneto uma zorra.
Francisco Libânio,
10/04/13, 5:21 PM
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