Preso e escrevendo.
É que às vezes ponho uma cota,
Digamos quatro sonetos por dia.
Quero sento, mas aí não se alia
A vontade com a ideia. E brota
Nada. Se brota morre, se enxota.
Aperto e sai um com tal agonia
Que resigno: Hoje tem carestia
Admita-se assim, nossa derrota.
Mas não... Ao menos dois sonetos
O dia deve me legar completos.
Peleio. O vazio não me vencerá,
Farei esses sonetos na porrada!
Não sei se ficará bom, mas nada,
Nada, melhor que nada isso será!
Francisco Libânio,
19/04/13, 4:56 PM
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