Ai, tira a mão daí, ô!
Essa mulher que se diz devassa
E num decote isso bem expressa,
Deixa que se dê a ideia travessa
Com ela pra ver como ela repassa,
Se indigna e fácil se descompassa.
Nada contra a moça ser possessa
Na cama, mas se anuncia promessa
E, no primeiro pedido, ela fracassa
E faz falsa toda e qualquer premissa,
Tal putana desaba, ela nem aterrissa,
Na casa da lorota. A coisa fica russa,
O homem safado tal caldo engrossa
E ela, recém santa, não faz tal bossa
Ou tais putarias nem que a vaca tussa.
Francisco Libânio,
11/04/13, 10:44 AM
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