Matou no ponto fraco.Cheia de não-me-toques e frescuras,
Uma moça, quase mulher, mais fazia
Por sadismo ir aos limites da baixaria
A fim das mais luxuriosas aventuras
Com homens, mulheres. Às escuras
Ou às claras, se ela via que seduzia,
Pulava fora ou o impossível exigia
E seus caprichos eram, sim, torturas
A quem, pela moça, puxaria um trem.
Mas aquele apronta, um dia também
Prova desse veneno e se vicia de vez.
Ela pediu um beijo na nuca. Perdição!
E a cada novo beijo, cedia à coação:
Beijo na nuca vale, no pau, outros três.
Francisco Libânio,
06/04/13, 10:11 AM
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