Se ela me desse essa liberdade, ia adorar.
Se eu pudesse, no meu soneto,
Como na mulher que tenho ideal,
Ter liberdade para qualquer mal
A quadra seria luxúria, o terceto,
Só desrespeito. Zoaria o coreto
Como com o par o prazer carnal
Seria comum, além do passional
Fugindo do que se dá por correto.
Eu imoral? Não. Fantasioso talvez...
A alegoria da mulher com a avidez
Irrefreável assusta, mas me anima
A escrever com a rédea mais solta
No papel, essa mulher está envolta
Em meus braços e aqui me sublima.
Francisco Libânio,
18/11/12, 7:46 PM
Nenhum comentário:
Postar um comentário