O que der na telha vai...
Soneto além do alexandrino em sílabas, vinte,
Trinta, quarenta sílabas, pensou, que extenso?
Maior o verso do soneto, mais eu compenso
Em ideias. Quebra a métrica e fica o requinte,
E daí? Não metrifico meus sonetos. O acinte
Quanto à forma nem é grave e nem é denso
O problema. O verso é assim, está propenso
A ser maior ou menor que o verso seguinte.
Meu soneto, vezes, é prolixo, é desmtrificado
Mas consigo por nele tudo o que é planejado
E se a academia não gosta ou o desaprova,
Que se foda redonda a opinião da academia!
Meu além-alexandrino e o que nunca se enfia
Em métrica, vai que vira um dia moda nova.
Francisco Libânio,
07/11/12, 7:36 PM
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