Nunca mais esse dia na sua vida...
Dez do onze do doze. Dá jogo
Ou se trata apenas de um blefe?
De argumento bem mequetrefe
Para outro soneto que catalogo?
Nem um nem outro. Me derrogo
Das mãos do pôquer. Sou chefe
Dos meus sonetos e é no tabefe
Que excluo má ideia. E faço logo.
Dez do onze do doze nada mais
É do que uma data, tantas iguais,
Mas nessa, o calendário enfileira.
Números seguidos. Já falei disso,
De datas, mas elas têm seu viço
E rendem uma antologia inteira.
Francisco Libânio,
10/11/12, 9:14 AM
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