Quando acabar aqui, ninguém me segura!
Na tranquilidade do meu quarto,
Escrevo um soneto em total paz,
Enquanto o escrevo e ele me faz
Ocupado e um tanto menos farto.
De tudo, escrevendo, me aparto.
O nascedouro soneto muito traz
O que quero, concentração, gás
Ainda que isso pareça um parto.
Ideia, palavra certa pra fazer rima
E quando o fim dele se aproxima,
Dispenso a sisudez e descontrair
É ordem óbvia. Deixar a seriedade
E putear malicioso nessa intimidade
São coisas que não posso proibir.
Francisco Libânio,
18/11/12, 6:07 PM
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