segunda-feira, 12 de novembro de 2012

602 - Soneto aos desagradados

Não come e deixa quem gosta comer. Simples!


Que não se goste de algo é aceitável
Não admitir certas posturas também,
Afasta-se delas e então se vive bem
Só com o que convém e é agradável

E quando o desagrado for inevitável,
Reprove discretamente e nada além!
Lembre-se que, intimamente, alguém
Pode lhe achar, por si, desagradável.

E assim se convive em conformidade
No heterogêneo chamado sociedade
E por isso ela evolui e sempre soma

Não te agradam os gays? Desate o nó.
Tome-os por uma bela pratada de jiló
Deixe-a a quem gosta, mas não coma.

Francisco Libânio.
12/11/12, 20:35 PM

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