É a vontade agindo...
Quero um soneto. Vem a vontade,
Começo-o, tento, mas logo desisto.
A inspiração não me passa o visto
E o soneto fica escrito pela metade
Mas eis que mais vontade invade,
Tomo o soneto e nele ainda insisto
E a inspiração? Driblo o imprevisto,
Levo meu soneto com tranquilidade;
A vontade, aos poucos, nele impera,
Queria a inspiração, mas não espera,
O soneto lhe parece mais importante
O soneto se acaba, a vontade vence,
Ela sorri ao soneto que lhe pertence
Embora ele não pareça empolgante.
Francisco Libânio,
08/11/12, 8:39 PM
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