sexta-feira, 9 de novembro de 2012

592 - Soneto solapado

O soneto que espere!


Eu estava tranquilo aqui a sonetear,
Quando ela me chegou toda curiosa
“O que tá escrevendo?”, voz melosa
E muita, mas muita malícia no olhar!

O primeiro passo dela foi elementar,
Um beijo no rosto e uma capciosa
Lambida. Centrado aqui, ela, ciosa,
Não teve saída que não fosse apelar

Tirou sua roupa, ficou nua em pelo,
Partiu disposta a quebrar meu gelo
Fazendo o proibido se necessário

O soneto começado e interrompido
Está lá. Ainda não está concluído,
O abraço dessa mulher é prioritário.

Francisco Libânio,
09/11/12, 12:44 PM

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