O soneto que espere!
Eu estava tranquilo aqui a sonetear,
Quando ela me chegou toda curiosa
“O que tá escrevendo?”, voz melosa
E muita, mas muita malícia no olhar!
O primeiro passo dela foi elementar,
Um beijo no rosto e uma capciosa
Lambida. Centrado aqui, ela, ciosa,
Não teve saída que não fosse apelar
Tirou sua roupa, ficou nua em pelo,
Partiu disposta a quebrar meu gelo
Fazendo o proibido se necessário
O soneto começado e interrompido
Está lá. Ainda não está concluído,
O abraço dessa mulher é prioritário.
Francisco Libânio,
09/11/12, 12:44 PM
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