sábado, 27 de outubro de 2012

555 - Soneto do prazer proibido

Hummmm


Acordo e sensual me olha ela.
Toda gulosa, lá ela me convida:
Vem cá curtir o melhor da vida!
Vem pecar, vem, se refastela!

É duro ouvir e não obedecê-la...
Não fosse a vida empedernida,
Eu não a deixaria desatendida
E atendia o anseio sem cautela,

Mas o cotidiano bruto me veda
Este prazer. A gente se enreda
Quando voltar. A obscenidade

Desse pecado muito enfeitiça,
Deixo para depois a preguiça
Ao atender da cama a vontade.

Francisco Libânio,
27/10/12, 8:39 PM

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