E descrevo o muso dos meus sonhos
“Permiti, ó Musas, que eu cante
Em soneto a grã beleza feminina
Fazendo a ela a lira diamantina
A fazer em seu leito seu amante.”
Aí, a mulher, que toca adiante
O afã de escrever que germina,
Invoca pela beleza masculina
A inspiração igual tonitruante
A descrever bem o seu amado,
O poeta que vê tudo ao lado
Estranha. Muso a louvar macho?
A poeta (poetisa é machista!)
Toma-o mais como onanista
Que poeta e lhe acaba o facho.
Francisco Libânio,
12/10/12, 12:43 PM
Nenhum comentário:
Postar um comentário