Muito mais fácil e poético escrever sobre ele.
Falar de amor, de saudade, de dor,
De civismo, daquilo que não se vê...
Ou o poeta é paranormal e antevê
A forma do abstrato e lhe dá cor
Ou é um maluco de marca maior!
Como pode? No fim é puro clichê.
O soneto, quem o toma bem o lê,
Ele é táctil, é real, fato, posso pôr
Uma emenda, rasgá-lo, amassá-lo,
No papel ele existe, posso pegá-lo
E descrevê-lo sem algum engano.
No papel, ele existe, eu o agrego,
Feliz o que descrevia vaso grego
No inigualável tempo parnasiano.
Francisco Libânio,
13/10/12, 10:18 PM
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