quarta-feira, 24 de outubro de 2012

546 - Soneto maluquinho

O cara que delineou a minha infância e moldou parte do meu caráter. Não tem como não ser fã.


E Ziraldo virou um octogenário,
Para uns, a pura arte em revista,
Para outros, grande comunista
Para mim, apenas extraordinário!

Ziraldo, num tom flicts primário,
Pintou um arco-íris. Como artista
É muitos. É escritor, desenhista
E mexe com o nosso imaginário.

Seja num Mineirinho, mais adulto,
Ou no Pasquim, subversivo, culto,
O homem esbanja toda a pujança,

Mas é no infantil, com seu Pererê,
O Menino Maluquinho, quem o lê
Deixa aflorar sua eterna criança.

Francisco Libânio,
24/10/12, 8:10 PM

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