quarta-feira, 17 de outubro de 2012

522 - Soneto do soneto sagrado

No fim das contas, o fim de todos é o mesmo.


Adora com toda tua fé e ora,
Ora e põe a oração no papel;
Posto, ergue-o e dá ao céu
Esta graça concedida agora

Se a fé move quem adora,
Ela também permite ao fiel
Escrever, cruz ou solidéu;
Véu ou outro. E se ignora

Denominações ou tem fé
No que se vê ou no que é,
Dedique alguma devoção

Afinal se racional ou sacro,
Existe algo em plano macro
Que valha alguma exaltação.

Francisco Libânio,
17/10/12, 12:46 PM

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