Parnasianos também escreveram sobre o vaso chinês. Ó que poético.
Como se o soneto fosse matéria
Ou material, e eu já escrevi sobre,
O soneto fica demasiado pobre
Ou, por si, vira mais pura pilhéria
Quem escreve seja sobre bactéria
Ou sobre a edificação mais nobre,
Acha que no soneto se descobre
Na matéria sua própria antimatéria,
Fica o soneto algo meio dialético,
Frio, estranho, mas bem estético
Em que o belo procura a negação
Descrever puramente um objeto
É estranho, mas cabe no soneto?
Façamos. Causará certa admiração.
Francisco Libânio,
14/10/12, 8:34 AM
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