Ela que andava sem prestar atenção,
Atravessava avenida como passarela,
Cruzamento parecia um jardim pra ela,
Congestionamento nem trazia aflição
Sinal verde era algo mais de competição,
Ela e os carros, desconhecia a luz amarela,
A vermelha era bonita, ela ficava lá a vê-la
Até que um dia ela atravessou contramão,
Veio um carro e PUM, levou ela para o céu,
O chofer não teve culpa, fazia seu papel!
Agora não há meia e sapato que confortem
O noivo que ia casar e perdeu o retrato
Dela e usa desse triste e irreversível fato
De conselho e homenagem post-mortem.
Francisco Libânio,
06/06/12, 12:16 PM
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