sábado, 9 de junho de 2012

0195 - Soneto para Débora do Zeca Baleiro


Víbora, vagaba, pilantra, traste... Eh, mana,
Quantos nomes bonitos você merece!
É das que quem vê nunca se esquece
E quem não conhece muito se engana,

Seu nome é bonito demais, mas tirana
Que você é, passa o rodo se te apetece
Leva tudo, destrói e sequer desaparece
Da vida do babaca que te viu. Sacana!

Pior, tem a audácia de dizer do exangue
Que ele é o crápula bebedor de sangue,
Isso é coisa que se diga para e de alguém?

Mas nessa desse trouxa não levou algum,
Ele se livrou de você e foi pra Cancun
Enquanto você, sua fístula, entrou bem.

Francisco Libânio,
09/06/12, 11:19 AM

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