Aquela voz fez dela a senhora do engenho,
Mesmo engenho que fez com sem igual arte
O homem de voz não só bela, mas baluarte
Entre as vozes divinas que com empenho
Cantou a beleza e a tristeza com um cenho
Que se vê na letra. Vê-se a hora que parte
A mulher dos sonhos e quando se reparte
O casal. Nota-se o arrependimento ferrenho
Em perder a mulher que vivia no coração,
Enumera as lembranças numa bela visão
E a Maria Betânia nem aí. Que viva na dor.
A história na voz do Nelson é maravilhosa
E tocante é a descoberta mais desastrosa
O sujeito não sabia nem conhecia o amor.
Francisco Libânio,
07/06/12, 9:51 PM
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