Foi um dia, não mais que isso um dia,
Quando Helena se entregou sabe-se lá
Quais suas razões, ela nunca as dirá,
E foi amante por descuido ou fantasia
Hoje talvez por não dizer que se a queria,
Helena, que se foi, passa e sequer dá
Bom dia. Dela um adeus é tudo o que há
E fica agora esse triste amor à revelia
Enquanto isso, ela circula pelas rodas
Mais altas em mil braços e por todas
As camas e nisso garantiu seu destino
E quem a canta nutre ainda ter sua mão
Sem desconsiderar talvez ser em vão
Tudo isso culpa de seu próprio desatino.
Francisco Libânio,
07/06/12, 12:38 PM
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