À minha mãe o mouse empresto
Coisa de filho, é a hora sagrada
Da sua paciência, de dar zanzada
Pela Net. Uma noite. Será presto.
Porém é sem o mouse que atesto:
Sem ele sou uma besta quadrada,
Mão dura, pouquíssimo habilitada
Para esse imprestável e indigesto
Mouse embutido do meu notebook,
Apanho para fazer assim, no muque,
Qualquer coisa, até mesmo escrever.
O mouse, admito, era uma extensão
Minha e vejo isso ao pôr minha mão
No pad e um vazio arrastar e mover.
Francisco Libânio,
28/06/12, 8:47 PM
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