Passa o Natal, vão-se as festas,
Acaba o caldo, a ceia e o pasto
A pôr mais, que obeso, nefasto
O gordo que viu tantas frestas
Para comer como as desonestas
Desculpas. Comeu o tanto vasto
E após as ceias fez mais repasto
No dia seguinte com as modestas
Sobras de ontem. E não satisfeito,
Se rolar, já deixa de antemão feito
Um lanchinho básico para, se vier,
Uma fome temporã. Espaço? Aperta
Que dá. Assim a única coisa certa
É um hugo forte em hora qualquer.
Francisco Libânio,
26/12/14, 9:48 AM
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