A caneta não aguentava a comparação
Que sempre faziam sobre ela e a vida,
Da sua rasura que seria eterna sentida
E que apagar fazia piorar a impressão
Pois fosse usasse branquinho ou não,
O escrito pela caneta a ela era devida,
Fosse um escrito de beleza descabida
Fossem a rasura, a mácula e o borrão.
Triste com tudo, certo dia essa caneta
Viu que se a vida não era a tal repleta
Felicidade, o erro era um aprendizado.
E passou a ser orgulhar de cada erro,
Cada rasura tirava da caneta um ferro
Para ser melhor. Ser vida era seu fado.
Francisco Libânio,
25/08/14, 12:13 PM
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