Este caderno que abriga o soneto
Agora escrito sequer se dá conta
Da honra que tem. Não desaponta
Nem se engrandece. É só correto
Em sua postura. Com o porte reto,
Recebe o soneto sem apor afronta,
Sabe que cada verso que desponta
Será outra linha. Pensa ser discreto
E não morrer cheio das arrogâncias
Onde foi escrito com as elegâncias,
Por exemplo, o Soneto de Fidelidade.
Como sabe que o soneto cá escrito,
Como o caderno o queria. Proscrito,
Chora. Não é em caderno de verdade.
Francisco Libânio,
11/09/14, 3:59 PM
Nenhum comentário:
Postar um comentário