Se eu tivesse um rabinho peludinho, a história seria outra.
O rato se sentia injustiçado.
Ele era nojento, asqueroso,
Evitado por ser contagioso,
Vivia no esgoto segregado
E o primo esquilo, adorado,
Fofinho, levado de gostoso.
Ao esquilo, o carinho, gozo.
Já a ele, só o asco ilimitado.
Talvez o esgoto, submundo,
O ambiente fétido e imundo
Fizessem-no como o diabo.
Ou provável, como o esquilo,
Que era bonitinho, tinha estilo
E pelos, seu mal fosse o rabo.
Francisco Libânio,
07/04/14, 9:14 AM
Nenhum comentário:
Postar um comentário