Graças aos céus, eu não sou assim.
E se eu resolvesse encher a cara?
Ser o bêbado que não fui ou quis
Bebendo em fúria todos os barris
Sem ter motivo, apenas pela clara
Vontade de beber, caindo em rara
Situação de coma e depois um bis,
Um tris, ser apenas o bêbado feliz
Que, sem ter alguma culpa, dispara
Copos e copos atrás da embriaguez.
Poderia fazê-lo, basta chegar a vez
E pôr esse meu fígado para trabalhar.
Volto ao meu centro, que maluquice!
Não vou beber. Basta a fanfarronice
De escrever sóbrio. Nada ia prestar!
Francisco Libânio,
26/01/14, 9:50 PM
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