sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

1418 - Soneto do bom café da manhã

Pra começar bem o dia.

Entendo o urso, que quando acorda
Da hibernação quer encher a barriga.
O sono, quando ele acaba, logo liga
O estômago, é preciso que se morda

Algo e uma vontade pra lá de gorda
Pede um desjejum quem assim diga
Ser. Cheiro de café coça a lombriga
E é pela manhã quando transborda

A vontade. E o café da manhã vira
O sonho, seja de rei ou o do caipira,
Café preto, leite de hora e a broa

De milho rústica. Tanta simplicidade
Ou requinte só aplaca essa vontade
Fazendo essa refeição ser tão boa.

Francisco Libânio,
10/01/14, 8:16 AM

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