Pra começar bem o dia.
Entendo o urso, que quando acorda
Da hibernação quer encher a barriga.
O sono, quando ele acaba, logo liga
O estômago, é preciso que se morda
Algo e uma vontade pra lá de gorda
Pede um desjejum quem assim diga
Ser. Cheiro de café coça a lombriga
E é pela manhã quando transborda
A vontade. E o café da manhã vira
O sonho, seja de rei ou o do caipira,
Café preto, leite de hora e a broa
De milho rústica. Tanta simplicidade
Ou requinte só aplaca essa vontade
Fazendo essa refeição ser tão boa.
Francisco Libânio,
10/01/14, 8:16 AM
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