Já cheguei... Falta a inspiração.
É preciso chegar a tempo, corra!
Tudo contado sem permitir atraso,
Hora certinha como fosse o vaso
Chinês dos sonetos toda a zorra.
É preciso que nada errado ocorra,
Que o imprevisto não faça caso,
Tudo se atenha ao maldito prazo
E se tiver que morrer, que morra!
Este soneto, escrito ao meio dia,
Durante folga, uma breve alforria
Do poeta, que luta por uma vaga
Em concurso. Relaxamento lírico
Em que da prisão voa ao onírico
Onde o relógio menos o esmaga.
Francisco Libânio,
15/01/14, 12:11 PM
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