Fica difícil sair algo assim.
Frente ao computador, à espera
Do soneto que não vem, busca
Etérea e, quando assim, rebusca
A palavra e passa à fase de fera,
Na verdade, acontece que impera
O sono e há uma parada brusca
Na inspiração e há grande patusca
Nas ideias. Tudo aqui se adultera,
O soneto que devia estar tinindo
Dorme feliz bem como dormindo
Queria estar o poeta, mas nada!
Esse soneto sairá, sonambulando
Que seja, mas ao meu comando
Para, ao fim, eu dar uma deitada.
Francisco Libânio,
09/01/14, 12:15 PM
Nenhum comentário:
Postar um comentário