Augusto dos Anjos, um poeta de recursos infindos.
Querer do poeta uma rima rica
Quando o dinheiro dele é curto
É mais que absurdo, é o surto
Dos que não soneteiam nadica
E ficam a fim do que sofistica,
Mas quanto à rima, não me furto
A fazê-la correta e até encurto
Um verso que a torto metrifica,
Mas a rima, seja rica ou pobre,
Ela eu faço que aqui se dobre
E rime sem qualquer distinção
De estrato poético nem social,
Não fica clássico ou tão legal,
Mas a rima faço com precisão.
Francisco Libânio,
15/01/14, 7:48 PM
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