Não rolou nada aqui hoje.
O poeta, na sua solteirice,
Dela não se envergonha
Ainda que difícil se ponha
Por mais que tudo o atice.
A mulher com a meiguice
Pueril ou a sem vergonha
A abrir pernas e ele sonha
E faz com que tudo se ice,
Se arme e deixe o desejo
Falar alto, mas vai ao brejo
Tudo. Fica só o entusiasmo.
O poeta fica sem presente,
Sem presentear e ausente
Nesse tal dia do orgasmo.
Francisco Libânio,
31/07/13, 6:24 PM
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