Como não querer cair de boca?
Sendo aquela moça tão farta
Em formas e bem avolumada,
Mesmo minha mão espalmada
Cobre pouco e pouco aparta
Daquele tudo. Fazer uma carta
Quase real e toda detalhada
Exigia a técnica mais apurada
Propondo terceira ou quarta
Dimensão. Realidade factual.
Para tanto e para o prazer real,
Eu a beliscava e ela – ai – gemia.
Posso descrever nessa escrita
O que foi, mas nunca a infinita
Excitação que a gente ali sentia.
Francisco Libânio,
14/07/13, 9:25 AM
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