Feia a coisa aqui, mas eu adoro.
A ideia vem à mente, pronta,
Afinada, alinhada e já existe
O soneto como a ele assiste
O direito do papel. Desponta
Na cachola onde ele se monta,
Mas a sair ao papel ele resiste.
Pronto, o soneto quase desiste
De existir. Uma grande afronta!
A culpa não é dele, é dos dedos
Travados no frio. Os folguedos
De poeta esbarram nesse clima
De hoje, mãos doem e escrever
Exige esforço. Passo a entender
O soneto. Pouca coisa hoje anima.
Francisco Libânio,
24/07/13, 10:07 AM
Nenhum comentário:
Postar um comentário