Tenho que ter sempre em mente...
Mas quando se termina um soneto
Fica aquele sabor de quero mais.
Deseja-se escrever versos cabais
Para deixar o outro mais completo.
E ele começado, eu já me meto
A escrever indo além dos ideais
E divagar pelos puros celestiais
Céus da inspiração. E sigo reto
Sem calma. Soneto tem limites!
Não cabe além dele os palpites
Que o poeta enfie aqui diverso.
Sendo assim, mais que filosofe,
A coisa morre na última estrofe,
A extrema unção é o último verso.
Francisco Libânio,
17/06/13, 6:22 PM
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