Tudo costa quente.
Você tem tudo, terras e grana,
Carros, posses e vai a festas
Do high-society com os testas
Do poder. Com a roda bacana
De amigos, você abala e afana
O alheio porque ela acha frestas
Na lei ou mostra logo manifestas
Opressões. Você jamais se dana.
Seu pai te cobre e logo se abafa
Seu excesso no pó ou na garrafa
E você sai como anjinho inocente.
Aí alguém bate ágil a sua carteira,
Você vai pra TV e tome choradeira.
“Justo eu, que levo o país pra frente?”
Francisco Libânio,
10/06/13, 12:32 PM
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