Talvez o Belo que não assuste seja este, que é... Feio!
Deixar a beleza vir e tomar conta...
Quem não quer e o que impede?
Não quer aquele que mais pede
Beleza quando esta o confronta
E impede quem à beleza aponta
E faz pouco dela e nunca mede
Ofensa sem notar quanto excede
O ridículo. A beleza o amedronta
Sem perceber em si este medo.
Pena. Vejo um assim, procedo
Com cuidado. Pouco me meto.
Se o sujeito teme o belo é azar.
Sofrerá sem o prazer elementar
De se deliciar com meu soneto.
Francisco Libânio,
06/06/13, 8:00 AM
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