E a gente dá corda, dá corda...
Sonetear nem é tão complicado.
O problema aqui é seu começo.
Vencido o primeiro, não pereço
Noutros versos. Sigo acelerado,
Escrevendo um excelente bocado
Tomando pelo soneto o apreço
Necessário para que o sucesso
Dele alcance o pé do meu agrado.
O lance é que escrevo e isso flui
Naturalmente e tanto desobstrui
Que não vê o ponto de chegada.
E quando ele chega, segue indo,
Azar que o soneto já está findo,
A escrita vai pela aí desbaratada.
Francisco Libânio,
17/06/13, 12:37 PM
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