Nada melhor. É pra se acabar.
A quem gostar do longilíneo,
E, em casos, ele me agrada,
Não terei a crítica adiantada
Nem maldirei pelo raciocínio
Que mais vê para o lenocínio
A silhueta esbelta e moldada,
Mas poupe-me de dar porrada
Se eu disser do meu fascínio
Com o excesso, amor à fartura
E ao que você chama gordura
E eu chamo de total gostosice.
Preferências existem cem, mil,
A minha é amar um corpanzil
Vendo nele malícia e meiguice.
Francisco Libânio,
02/06/13, 11:52 AM
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