Qualquer dia desses, eu abro.
Peguei as melhores lembranças,
O que foi mágico, inesquecível
E o que mais me fosse servível
Nessa vida breve de andanças
Pela aí e cobri com ensinanças
Numa arca eterna e indefectível
Nesse momento mais sensível
Meu e mais penso a mudanças.
Deixo no soneto do meu interior
O que há de humano e de melhor
Para que eu releia tudo um dia.
Enquanto não o leio, sigo a vida,
Meu melhor o soneto dá guarida
Enquanto eu sigo dado à arrelia.
Francisco Libânio,
09/06/07, 12:07 PM
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