Caiu no soneto.
Peguei as palavrinhas pelo chão
E uma ideia que passava à hora.
Ela, que se cria minha redentora,
Tomou a gravidade da situação
E a impressionou tanta poluição
Das palavras que as jogou fora.
Sujeira aqui não! Disse ditadora
A ideia passando à purificação
Do soneto procurando um arranjo
Chamando lá um charmoso anjo
Para ser nada além de uma rima.
Eis o soneto de palavras limpas,
Assunto vago e coisas supimpas
Com anjo a garantir a obra prima.
Francisco Libânio,
04/06/13, 11:58 AM
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