Pelo menos no soneto, eu tô assim.
Namorada? Não tenho, e, por isso,
Meu soneto deixou o romantismo
De lado. No começo, num abismo,
Ele ficou triste e depois irritadiço;
Aí ficou deprimido ficando nisso
Por tempo remoendo o casuísmo
Da solidão negando o hedonismo
Esperando o futuro compromisso
Que salvaria a razão de existência,
O namoro não veio! Foi à falência
A esperança. O instinto descamba
E a inspiração, promíscua, apronta!
Arruma musas que faz perder conta
E assim, ela se diverte pra caramba!
Francisco Libânio,
21/12/12, 1:06 PM
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