Deve ser assim...
Se o meia-meia-meia é o anticristo,
O meia-meia-sete, no rolo, é o quê?
Um número qualquer e sem mercê
Positiva ou negativa nem um visto.
Contrário do seu vizinho malquisto,
Ele está na contagem sem porquê
E o poeta, um desocupado que vê
Esses detalhes, segue o previsto:
Discorre sobre um número qualquer
Porque o antecessor pediu tal mister
E agora escreve com bom improviso
E ele crê que este número seja terno
Afinal se o meia-meia-meia é inferno
Diz-se que após ele chega o paraíso.
Francisco Libânio,
10/12/12, 8:03 PM
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