segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

667 - Soneto do número seguinte

Deve ser assim...

Se o meia-meia-meia é o anticristo,
O meia-meia-sete, no rolo, é o quê?
Um número qualquer e sem mercê
Positiva ou negativa nem um visto.

Contrário do seu vizinho malquisto,
Ele está na contagem sem porquê
E o poeta, um desocupado que vê
Esses detalhes, segue o previsto:

Discorre sobre um número qualquer
Porque o antecessor pediu tal mister
E agora escreve com bom improviso

E ele crê que este número seja terno
Afinal se o meia-meia-meia é inferno
Diz-se que após ele chega o paraíso.

Francisco Libânio,
10/12/12, 8:03 PM

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